Oi pessoal!
É necessário estimular o aprendizado da língua que é oficial
do país, no caso da língua portuguesa que nem sempre escrevemos o que falamos, assim é necessário que a criança tenha a percepção e compreensão das palavras certas
para não criar hábitos de escrever errado.
Quando começar a ensinar?
Assim que o estudante começa a entender o sistema de escrita
alfabética, geralmente no 1º ano, onde já aprendeu o valor sonoro das letras e
consegue ler e escrever pequenos textos. Não passe para o aluno que ele irá
aprender na hora certa, se surgir conflitos na hora da escrita devemos ajudar o
aluno a refletir sobre os erros ortográficos, assim ele internaliza as regras
naturalmente.
Por que escrevemos assim?
As crianças sempre indagam sobre algumas palavras e nós como
professores devemos tirar suas dúvidas. É preciso deixar bem claro para os
alunos que todas as regras ortográficas são fruto de uma convenção social, que
são estabelecidas para padronizar a escrita.
O que o professor pode fazer?
Devemos criar meios de reflexão para que o aluno compreenda a
partir de seus erros a forma correta. O professor deve ter um olhar
individualizado para cada aluno e assim ter percepção das dificuldades e
desafiar para obter aprendizado. Nunca um professor deve deixar o aluno na dúvida,
deve sempre buscar formas para responder seus alunos.
Sabemos que o maior desafio do professor é elaborar
situações didáticas que permitam à turma compreender as conexões entre a língua
e a ortografia, mas é importante ter criatividade e conhecimento das
dificuldades da turma, para tornar a escrita uma forma prazerosa e não algo difícil.
Quais atividades propor para os alunos?
A memorização não significa que o aluno vai decorar como se
escreve as palavras (irregulares) através da repetição ou exercícios de treino descontextualizado
e isolado, mas sim através de leitura, contos, recontos, escrita e reescrita
(quando vai ser trabalhada a autocorreção, correção coletiva, em produções
coletivas e correção individual).
Para planejar a atividade o professor deve ter conhecimento das
dificuldades.
Teoria
A convenção que unifica a escrita das palavras em Língua Portuguesa
exige algum esforço para ser compreendida. Observe abaixo os casos mais
freqüentes, seguidos de exemplos práticos.
Regulares — São as palavras cuja grafia podemos prever e escrever,
mesmo sem conhecê-las, porque existe um "princípio gerativo", regra
que se aplica à maioria das palavras da nossa língua. As correspondências
regulares podem ser de três tipos:
Diretas — Inclui a grafia de palavras com p, b, t, d, f e v (exemplo:
pato, bode ou fivela). Não há outra letra competindo com elas, mas é comum a
criança ter dificuldade para usá-las por causa do pouco conhecimento da
pronúncia.
Contextuais — A "disputa" entre o r e o rr é o melhor
exemplo desse tipo de correspondência. A grafia que devemos memorizar varia
em função do som da letra. Por exemplo: para o som do "r forte",
usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas
precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte"
aparece entre vogais, sabemos que temos que usar rr (carro, serrote). E,
quando queremos registrar o outro som do r, que alguns chamam de
"brando", usamos só um r, como em careca e braço. Essa variedade
explica por que, a princípio, as crianças têm tanta dificuldade.
Morfológico-gramaticais — Nesse caso são os aspectos ligados à
categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra com base na qual ela
será escrita. Por exemplo: adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu
se escrevem com esa (francesa, portuguesa), enquanto substantivos derivados
se escrevem com eza (certeza, de certo; avareza, de avaro). Na maioria dos
casos essas regras envolvem morfemas (partes internas que compõem a palavra),
sobretudo sufixos que indicam a família gramatical.
Irregulares — Não há regras que ajudem o estudante a escrever
corretamente. A única saída é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário.
Elas se concentram principalmente na escrita:
• do som do s (seguro, cidade, auxílio);
• do som do j (girafa, jiló);
• do som do z (zebu, casa);
• do som do x (enxada, enchente);
• o emprego do h inicial (hora, harpa);
• a disputa entre e, i , o e u em sílabas átonas que não estão no
final de palavras (seguro, tamborim);
• ditongos que têm pronúncia "reduzida" (caixa, madeira,
vassoura etc.).
Texto retirado do site: Revista Escola
|
O próximo post mostrará sugestões de atividades, aguardem!
Espero que esse post tenha ajudado.
Beijinhos*
Nenhum comentário:
Postar um comentário