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sexta-feira, 20 de março de 2015

Contação de histórias

Olá pessoal!

Hoje como o dia do contador de histórias, o post não poderia ser diferente, vamos falar sobre como contar histórias e por que é tão importante para no processo de leitura e escrita. Acompanhe o post. 

Contar histórias é uma atividade que ocupa a imaginação humana há milhares de anos. Gente de todos os lugares conta histórias para divertir, ensinar, relembrar ou apenas passar o tempo. As pessoas começaram a contar histórias muito antes da escritater sido inventada. O contar e ouvir histórias remete a essa prática histórica da oralidade, proporcionando aos ouvintes o enriquecimento do vocabulário e o compartilhamento de experiências.

Na formação de uma criança, ouvir histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo. O contador trabalha a linguagem oral abrindo caminhos para que aprendamos a falar, escrever, ler e pensar melhor.

Tipos de narrativas:

Mitos:  explicam como um determinado povo acredita, ou certa vez acreditou, em como se deu a origem do mundo. Outros mitos podem explicar como as pessoas foram criadas, por que chove ou por que existe o mal no mundo.

Contos populares ou folclóricos: são outra forma de histórias que surge em diversas culturas. Eles podem ser muito similares aos mitos. Essas narrativas podem ser engraçadas, causar medo ou contar uma aventura incrível. Alguns contos folclóricos falam sobre heróis poderosos, bruxas, ladrões, fantasmas, caipiras, animais que falam ou gente comum.

Quadrinhas e cantigas infantis, fábulas, contos de fadas, parlendas e outras brincadeiras com as palavras também fazem parte das narrativas folclóricas de um povo.

Fábula: é uma história curtinha que ensina uma lição sobre como as pessoas devem se comportar. Geralmente, tem um personagem animal, que fala e age como uma pessoa.

Contos de fadas: falam sobre seres mágicos como fadas, bruxas, dragões e duendes, entre outras criaturas fantásticas.
Parlendas ou os trava-línguas: são formas de entreter a criança com versos curtos. Onde traz rimas e desafia a criança na linguagem.

Algumas dúvidas:

O termo 'Contaçao de histórias' existe?
Não gramaticalmente. O termo é uma expressão relativamente recente, livremente traduzida e adaptada de países de língua castelhana "cuentacuentos", que pode significar tanto o ato de se contar histórias, quanto o próprio contador. Na língua inglesa, temos o termo "Storytelling", que é o ato, ou capacidade de se narrar um fato, ou história, de improviso, ou planejadamente, usando diversos tipos de recursos, ou um apenas. Os termos que se encontram foram do uso oficinal da língua, mesmo que nela não encontrem referência nos dicionários e acordos ortográficos, sim, fazem parte da nossa língua, desde que não seja um erro ortográfico ou de construção verbal.

Repetir a história faz bem para as crianças?

 Sim. Principalmente as crianças pequenas, até os seis anos, precisam e solicitam que recontemos as mesmas histórias repetidas vezes. Se assim fazemos, fortalecemos as imagens e mensagens das histórias e criamos uma segurança linguística e afetiva com os pequenos. Além disso, o vocabulário infantil está sempre aumentando. Cada vez que contamos a mesma história, ela será ouvida, compreendida e vivenciada de forma diferente a cada nova repetição.

Qual a duração ideal de uma história?

Dependerá do número de crianças, da faixa etária e da técnica escolhida para a contação. Geralmente, as crianças mantêm o mesmo tempo de concentração que possuem para outras atividades similares, tais como: brincar com objetos; folhear revistas em quadrinhos; brincar de pega-pega... Observe quanto tempo, em média, elas ficam numa mesma atividade sem desviar a atenção e programe sua contação com a mesma duração.

Trocar, ou adaptar cenas/acontecimentos de histórias conhecidas é aconselhável?

Apesar de ser um tema com opiniões diversas, acredito que sim, de acordo com a faixa etária, pois, as crianças muito pequenas podem se traumatizar ao descobrir que coisas terríveis podem acontecer com os personagens e acredita que aquilo possa se tornar real, ou seja, se a mãe da menina da história morreu, ela fica com medo de sua mãe também morrer. Ora, dependendo da idade, isso pode ser traumático. Já as crianças maiores já sabem e conhecem vários fatos e naturezas da vida humana e não se importam, ou se traumatizam com alguns fatos ocorridos na história que, muitas vezes, são iguais, ou até mesmo mais suaves do que já vivenciou com a sua família.

Fantasia e maquiagem ajudam a contar histórias?

Dependerá da sua proposta e da faixa etária para a qual você irá contar a história. Podemos contar brilhantemente histórias sem maquiagem, figurino, ou outro apoio. Mas, dependendo da idade das crianças, tais recursos criam uma magia ou realismo que dotam o contador com a qualidade visual que o personagem da história necessita. As crianças muito pequenas podem se assustar. Então, o bom senso será a melhor conselheira neste momento.

Mostrar ou não mostrar as ilustrações nos livros?

Na maioria das vezes é difícil não mostrar. Se você escolheu contar história com o livro, estabeleça, desde o início, as regras. Ou você mostra antes, durante, ou depois, mas deixe isso bem claro. Mostrar, ou não, dependerá mais da sua proposta pedagógica.

Como contar história para crianças hiperativas?

Chamar a sua atenção e conseguir que se concentrem na história não é tarefa fácil. Podemos fazer dinâmicas, brincadeiras e músicas para introduzir a história e colocar elementos que elas tenham interesse. Logicamente, nem toda a criança é igual a outra e os interesses mudam. Assim, conhecer seu grupo é importante. Uma boa maneira é deixar a história cheia de altos e baixos e solicitar, ora, ou outra, a ajuda e participação das crianças.

Histórias de terror antes de dormir atrapalham o sono?

Qualquer mãe irá saber a resposta dessa pergunta, sim. Mesmo adultos e adolescentes quando assistem a filmes, ou reportagens com cenas fortes no final da noite se acometem de pesadelos, ou dificuldades para dormir, quem dirá os pequenos. Por isso mesmo, as histórias para dormir devem ser mais tranquilas, até mesmo extensas, para estimular o sono. Porém, é saudável contar estas histórias no início da noite, quando se vai demorar ainda para se dormir, dando tempo para outras brincadeiras e dominar os possíveis receios e medos estimulados na história.

As histórias ajudam no comportamento das crianças?

Certamente. Quanto menores as crianças, menos experiências sociais e conhecimentos ela possui. A história ajuda na descoberta de atitudes e ações, dando exemplos de possíveis consequências (boas, ou ruis) de cada ato que os personagens fazem. Mesmo sem explicações elas percebem as escolhas de cada personagem e discernem o "certo" do "errado", ou fortalecem qualidades como: força de vontade, determinação, compaixão, entre outros sentimentos
Posso conta mais de uma história numa mesma atividade?
Sim. Não há regras para contar histórias. Tudo dependerá da atividade, do tempo disponível para a contação e quantas crianças estarão assistindo. Quando maior o número de histórias que pretendemos contar, mais curta e coesa e dinâmica devem ser, para prender a atenção das crianças durante todo o tempo.

Veja!

CONTIGAS DURANTE A HISTÓRIAS:

Escolher as músicas é essencial. Veja se seu público está na faixa etária correta de determinadas músicas e se as músicas se encaixam na história, ou são apenas decorativas. A música deve entrar para criar um clima que seja pedido na história, ambientar uma situação, emprestar uma sensação, ou sentimento ao personagem, ou acontecimento

Dica!

INTERPRETAR OU NARRAR: Quando maior a criança, mas ela se sentirá confortável e atraída pela representação, pelo faz de conta, quanto menor a criança terá atração por narrativa rica e sonoridade e onomatopeia, rimas e musicalidade.







Recursos para ser usado na contação:

- Sucata: pode-se confeccionar instrumentos musicais e até personagens, de forma lúdica, aumentando o leque de atividades em torno da contação de histórias.
- Fantoches: podem ser usados para ilustrar as histórias contadas.
- Televisão de papelão: trata-se de uma imitação de um aparelho de televisão, normalmente, apenas a parte frontal desenhada numa caixa de madeira ou papelão, que vai emoldurar as ilustrações.
- Senário: Oferecer um ambiente confortável e atrativo é importante, para que a criança sinta prazer e vontade de ouvir a história.
- Representação: Uma representação com diferentes personagens usando máscaras e oferecer as crianças para que contem suas próprias histórias.
- Dia do livro: Incentivar crianças de qualquer faixa etária a importância do livro, com o dia do livro, onde cada criança pode levar para escola, contar para os amigos e trocar os livros.
- Livro viajante ou maleta do livro: É escolhido um livro de preferência da turma, para levar para casa e contar a história para os pais, no retorno deverá compartilhar a experiência com a turma.
- Avental das histórias: Contar histórias onde os personagens ou objetos da história saem do bolso do avental, é uma forma de contar, fazendo uma surpresa dos fatos narrados.

*Existem várias formas de contar histórias apresentei algumas, se vocês conhecerem outras deixem nos comentários.

O post ficou longo, mas bem objetivo. Espero que tenham gostado.

Beijinhos*

Um comentário:

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