Oi pessoal!
O número de crianças autistas em escolas regulares está
aumentando e muitos professores não sabem trabalhar de forma diferenciada com
esses alunos e eles acabam sendo esquecidos na sala de aula. Pra mim isso é um
absurdo, todos tem o direito à escola, todos tem o direito à educação, portanto
é dever do professor promover estímulos e adaptar as aulas para que todos
possam ter uma boa aprendizagem.
As estatísticas mostram que 0,6% da população mundial sofre autismo, um transtorno global do desenvolvimento com déficits nas áreas de comunicação, interação social e uso da imaginação. Essas características são presentes antes dos 3 anos de idade e é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. As características que identificam o transtorno podem varias de acordo com o nível de autismo, porém as mais comuns são: dificuldade de manter contato ocular, atraso ou não no desenvolvimento da fala, isolamento e entre outros. Essas informações não são achismo e sim dados obtidos segundo a coordenadora pedagógica da Associação Brasileira de Autismo (ABRA) Carlina Dutra Ramos.
E como um professor de educação infantil, pode trabalhar para
que esse aluno possa se desenvolver? O post de hoje tem algumas dicas,
acompanhe!
Ao falarmos de inclusão logo se pensa que são crianças
autistas na escola, não é isso, todos nós temos nossas limitações e quando
falamos de inclusão é promover a igualdade e olhar individualizado ao aluno. Mas
infelizmente não é isso que acontece, o professor pela falta de conhecimento e
por uma má formação, abandona os alunos que apresentam dificuldades na
aprendizagem e não buscam recursos necessários para ampliar o conhecimento. Não
sou totalmente a favor da inclusão, pois os professores não são qualificados
para atender as necessidades das crianças, porém acredito que é necessário que
alunos tenham contato social com outras crianças para que possam se desenvolver
de forma natural com a sociedade.
Dicas:
·
Os ambientes devem ter pouco estímulos visuais;
·
Cuidar da poluição sonora, alguns autistas
sofrem com sons altos, gritos e música alta;
·
Ter maior acesso em ambiente que se sintam
seguros;
·
Aceitar sua forma de expressão, ao invés de
força-los a mesma comunicação que outras crianças fazem.
COMO TRABALHAR COM OS PECS – Sistema de comunicação por
troca de figuras
- O trabalho com os PECS começa por encontrar coisas que atraem as crianças. Podem ser alimentos, bebidas, brinquedos, livros, ou qualquer coisa que busquem e gostem de ter.
- Despois que o professor souber o que a criança quer e gosta, ela faz a imagem, com figuras ou fotografias.
- Suponhamos que ela queira brincar com um carrinho, o professor orienta a apanhar a imagem do carrinho e faz as intervenções: - o que tem o carrinho? Se a criança insistir no carrinho e mostrar colocando a mão, o professor continua a questionar: - você quer o carrinho? E assim já oferece o carrinho para ela.
- Desta forma lentamente e com a ajuda das
intervenções do professor, logo a criança começa a interagir automaticamente e independente
sobre as figuras, mostrando a imagem para se relacionar.
Antes de buscar recursos diversificados para as crianças
autistas é necessário o diagnóstico e uma avaliação para ver o que sabe e o que
não sabe em relação a sua idade. Porém não devemos focar apenas no pedagógico,
mas em atividades para vida prática e básica, onde deve ser estimulado a
desenvolver autonomia, compreensão de ordens simples, os cuidados com
determinados objetos, os ambientes que frequentam, saber ouvir e entender as
pessoas, entre outras questões que são de importância para sua vida social.
Não devemos por limitações a eles, pois são capazes de realizar grandes coisas. Devemos ter a sensibilidade e entender os pais que ao saber da dificuldade de seu filho, passa por um período de luto e rejeição, com isso o professor deve estar preparado para saber orientar e informar a família sobre qualquer ação da criança e assim fazer um trabalho em conjunto para que essa criança tenha um bom desenvolvimento.
Não devemos por limitações a eles, pois são capazes de realizar grandes coisas. Devemos ter a sensibilidade e entender os pais que ao saber da dificuldade de seu filho, passa por um período de luto e rejeição, com isso o professor deve estar preparado para saber orientar e informar a família sobre qualquer ação da criança e assim fazer um trabalho em conjunto para que essa criança tenha um bom desenvolvimento.
Espero que tenham gostado do post.
Beijinho*
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